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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Do bushcraft ao trekking e vice-versa: Mudar é bom!

Hoje quero falar sobre o quanto "ficar parada" gerou na gente uma vontade maior de se mexer...
Explico: ano passado nós saímos de um apartamento pequeno e fomos pra uma casa relativamente grande, e tivemos toda a função e gastos da mudança. Além disso, outras implicações oriundas do trabalho, mudanças de rotina, tudo influenciou para uma redução drástica e dramática nas nossas atividades outdoor.
Estamos no final de 2018 e nos últimos 24 meses, dá pra contar nos dedos de UMA mão quantas vezes conseguimos ir pro mato.

Ainda antes de chegar no âmago da questão central do título desse post, cabe um pequeno pulo ao passado para um breve apanhado do que fizemos até hoje.
Tudo começou numa brincadeira. A ideia de acampar surgiu de um encontro de família... Depois disso, as pesquisas, as compras de equipamentos, o aprendizado, tudo vem se construindo de 2012 pra cá.
Esses conceitos e práticas que navegam pelo sobrevivencialismo, bushcraft, escotismo, técnicas primitivas e modernas, estudo de equipamentos, tudo isso vai se consolidando e ganhando (ou perdendo) espaço conforme vamos encontrando aquilo que nos satisfaz. E essa satisfação também muda de lugar.
Até tempos atrás, nosso principal objetivo era ir para o meio do mato, montar um acampamento ou uma base, e lá ficar, praticando técnicas diversas, construindo coisas e etc. E ainda gostamos disso, claro! Mas hoje, conversando e refletindo, vemos que também há uma vontade muito grande de ANDAR, de fazer trilhas e travessias, de conhecer lugares diferentes.

Eis a migração do bushcraft para o trekking!

E com essa mudança, vem junto uma boa revisão de tudo o que usamos, que temos e que carregamos, bem como a forma como tudo isso se apresenta.

Numa atividade de trekking, a praticidade de alguns utensílios deve ser priorizada. Ora, depois de andar o dia inteiro, não é muito inteligente fazer fogo com pauzinhos, rachar lenha e etc... Não estamos num programa do Discovery.
No trekking, o ideal é montar um abrigo prático e rápido, e usar métodos preferencialmente modernos e que forneçam resultados mais satisfatórios e imediatos. Claro que o conhecimento de bushcraft sempre será muito útil. Mas os equipamentos precisam ser um pouco repensados.

Nossas principais mudanças estão sendo em relação às mochilas, passando de modelos táticos com média capacidade, para cargueiras, com ergonomia e foco na relação de conforto com o equipamento e as jornadas. Além disso, o modo como acomodamos e levamos alguns itens também muda.

Uma outra revisão é em relação ao tipo de abrigo. Começamos usando barraca. Recentemente migramos para as redes, e estamos gostando bastante de usá-las.
As principais diferenças entre as redes e a barraca são:
- Individualização do equipamento: No uso das redes, cada uma leva o seu conjunto, composto por rede, mosquiteiro (ou híbrido), toldo/lona, jogo de cordas, mosquetões etc; Já no uso de barraca, por ser um equipamento único, o que precisamos fazer é a divisão das peças entre cada uma. Eu diria que, para o uso individual, as redes seriam muito mais vantagem no quesito peso x volume. Mas como acampamos as duas juntas, é tudo dobrado, logo, a diferença entre levar a barraca ou as redes já fica bem menor.
- Sensação de segurança. Nas redes, ficamos separadas, ainda que consigamos ficar relativamente próximas. Já conseguimos colocar as redes lado a lado. Mas no geral, à noite, não ficamos diretamente em contato. E isso incomoda um pouco. Quem costuma ir pro mato sabe que, à noite, principalmente em situações de calmaria, qualquer barulhinho prende a atenção. Além do fato de que nas redes, o equipamento e as mochilas ficam obrigatoriamente fora, mesmo que dê pra colocar debaixo do toldo.
Já na barraca, ficamos juntas, e as mochilas podem ficar dentro ou no avancé (dependendo, claro, do modelo de barraca utilizado);

Mas o principal nessa questão é a evolução dos materiais com que são feitas as barracas modernas. Hoje em dia estão ultra leves e práticas, facilitando a portabilidade e montagem.

É bem provável que acabemos comprando uma barraca nova, que atenda nossas necessidades.

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