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domingo, 15 de novembro de 2015

Faquinha de pescoço da China

Mais um produto comprado no AliExpress!
Dessa vez, foram as mini faquinhas de pescoço...



O aço, de acordo com o vendedor, é o 440 (não especificado), o que, se for verdade, muito me agrada, pois é o aço da minha faca favorita até o momento, a Hunter (Guepardo).

Começando por dois fatores que poderiam ser negativos mas não foram. O primeiro é que o anúncio não traz informações corretas sobre o produto, embora as fotos sejam verdadeiras, pois o vendedor dá as seguintes medidas: 9,5 cm de comprimento e 2,8 mm de espessura.
A faca tem, na verdade, 8,7 cm de comprimento (é menor) e 3,8 de espessura (é mais grossa).
O tamanho real é ideal para caber, por exemplo, numa latinha de Altoids. Se fosse do tamanho especificado pelo vendedor, não caberia. Mas acho que a espessura poderia ser a indicada no anúncio. Esse milímetro a menos, tendo em vista o tamanho da faca, não faria falta nenhuma, e a deixaria mais leve e mais fácil de afiar.


O segundo "problema" foi o tipo de fio. Por ter essa lâmina muito grossa, fizeram o fio num ângulo muito aberto e ruim de afiar (desenho da esquerda), então eu usei a lima e a pedra pra fechar esse ângulo e aumentar o desbaste nuns 3 mm do fio, ficando como na imagem da direita. Perdi bastante tempo afiando, mas o resultado final me agradou muito.






O aspecto mais negativo é certamente a bainha, pois a costura é feita em máquina comum. Já arrebentou a linha e, numa puxada, a costura solta toda. Mas é consertável, tendo em vista que vou refazer a costura à mão, com uma linha mais forte.

O preço é, sem sombra de dúvida, a coisa mais positiva, pois custou cerca de 7 reais (quando o dólar estava mais baixo, diga-se de passagem).

Segue um pequeno vídeo, em que falo essas coisas que escrevi no post e dá pra ver a pequenina na minha mão.



sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Acampamento feriadão de finados 2015 - Caraá/RS

Estávamos sem conseguir acampar desde a páscoa, em parte devido às recentes e frequentes chuvas abundantes aqui no sul do país, e em parte por causa de uma "opção errada" que vínhamos fazendo. Eu estava com a equivocada ideia de que era necessário conhecer vários lugares e acampar em locais diferentes. E isso estava resultando simplesmente em não conseguirmos ir a lugar nenhum! Porque era quase impossível conciliarmos o nosso tempo com o clima e um local seguro... Além de não termos tempo para conhecer previamente as localidades pretendidas...
Além disso, juntamos a outra escolha errada de querer sempre esperar por feriados e finais de semana prolongados.
Fazendo a conta, fica quase impossível conseguir, de fato, ir acampar.
Então, resolvemos mudar as regras.
Esse local que vamos mostrar hoje fica no município de Caraá/RS, a 95 Km de Porto Alegre, sendo uns 85 em asfalto, via Free-Way e até Santo Antônio da Patrulha, e aproximadamente 10 Km de chão batido.


O acampamento foi realizado em propriedade particular, de um amigo da família. 
Em toda a porção frontal da propriedade há plantações, mas a área que vai em direção ao morro é de mata nativa, com uma parte de trilha demarcada e visível e alguns trechos reapropriados pelo mato, que tivemos que abrir novamente. A trilha não é muito extensa e de dificuldade leve. O maior incômodo na ocasião foi a chuva e o consequente barro.
Também contamos com um riacho, com nascente próxima ao local, passando a 5 metros do acampamento, onde coletamos a água necessária para consumo. O riacho não sofre interferência humana direta desde sua nascente, tampouco de criação de gado e etc. A água chega até o local do acampamento "in natura".
Fomos informados pelo dono da propriedade que a trilha segue por alguns quilômetros além do local onde acampamos, tendo até uma queda d'água de mais de dez metros, mas, por ser a primeira vez no local, e pela chuva insistente, optamos por focar em explorar a área próxima e recursos, montar nosso acampamento com calma, e também praticar algumas técnicas que estávamos aguardando oportunidade para poder realizar.
A própria insistência em acampar com o clima pouco favorável era um de nossos objetivos, para conhecermos situações adversas, como obtenção de lenha e confecção de fogueira, montagem de abrigo para proteção da chuva, etc.
Percalços que poderiam ter sido evitados: o principal foi o fato de a Mel ter esquecido o relógio em casa, e ninguém mais estar usando um, o que, aliado ao tempo nublado com completa ausência de sol, nos obrigava a consultar celulares para ver as horas, sendo que estávamos sem cobertura de rede, e os aparelhos ficavam geralmente guardados dentro das mochilas, em sacos de proteção, por causa da chuva e da umidade.
Chegamos a tentar subir o riacho, em busca de água mais clara (como vocês podem ver no vídeo, a água estava com aspecto barrento, pela chuva em excesso), mas acabamos desistindo por não ter noção do horário naquele momento. Havíamos deixado as mochilas no acampamento.

Esse local será uma de nossas bases. O proprietário já nos autorizou a retornarmos sempre que quisermos. Assim, juntamente com a localidade do nosso acampamento de Páscoa (Tajuvas), teremos dois locais fixos para nossas atividades.
O bom é que ainda temos muito a explorar em ambos locais. Dessa forma, deixamos de lado a ideia inicial de ficarmos procurando locais diferentes. Vamos primeiro conhecer bem esses dois lugares, e depois vamos pensar em explorar outras regiões.
Ainda sobre Caraá, é neste município que se localiza a nascente do Rio dos Sinos, e é um lugar repleto de cascatas e trilhas de eco turismo. Pretendemos conhecer algumas dessas maravilhas e, certamente, vamos mostrar tudo aqui.

Segue o vídeo: