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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Minha mochila e por que eu não comprei outra ainda

Uma das primeira coisas que precisei adquirir quando resolvi começar a acampar foi uma mochila grande o suficiente para acomodar as tralhas necessárias. Como a grana era curta, e eu estava na fase de comprar praticamente todo o equipamento básico, escolhi uma mochila barata, grande mas pouco confortável.
Ela não tem marca, e é feita para uso militar. Paguei R$ 140,00.
Já usei e abusei dela. Bastante resistente, não afrouxou um ponto sequer das costuras até hoje.



Mas, o ponto negativo, e previsível, dela é o (des)conforto. As alças são levemente acolchoadas, não possui encosto para as costas e a barrigueira é uma tira de nylon. Isso começou a me incomodar, a partir do momento que eu me dei conta que tô ficando velha!!
Além de ser de pano, e altamente "molhável", ficando úmida por qualquer coisinha e custa muito a secar. Na mesma loja em que comprei, encontrei esses tempos outro modelo, exatamente igual, porém feito com um tecido mais resistente à chuva e que, consequentemente, não fica com o dobro do peso quando molhado, mas não tinha essa opção quando adquiri a minha...
Aproveitando a gastação usual do final do ano, comecei a pesquisar e estudar a aquisição de uma mochila cargueira, de uma marca confiável. Entre mochilas muito boas e caras, e outras baratas mas não tão resistentes, cheguei no modelo Crampon 60, da Trilhas & Rumos.



O preço, na maioria das lojas na internet e numa loja física aqui de Porto Alegre, é em torno de R$ 350,00 (ou seja, mais que o dobro do que eu paguei na minha!), mas, levando em consideração outras marcas e modelos, parece um preço bastante aceitável para esse tipo de mochila.

Acontece que, mesmo no embalo do décimo terceiro, seria um gasto que não é, em princípio, essencial, tendo em vista que a minha mochila está inteira e, bem ou mal, atende às minhas necessidades. E também tem o fato de que eu realmente gosto dela, com todos os seus defeitos.
Então, surgiu a segunda opção: tentar customizar e melhorar a mochila que já tenho, gastando o mínimo possível.
Eis a ideia: peguei uma mochila dessas urbanas, da marca Wilson, que já estava toda errada, mas cujas alças eram bastante confortáveis, e destrinchei a coitada. Removi as alças e o encosto, e também duas presilhas e algumas tiras de nylon.
O problema seria conseguir alguém que costurasse isso tudo...

Consultando alguns entendidos do assunto, chegamos à conclusão que somente um sapateiro teria maquinário para fazer as modificações que eu queria... pois eu teria que alterar o posicionamento das alças também, e costurar sobre placas de espuma e talvez E.V.A.
Logo, me emputeci, liguei o foda-se, peguei agulhas e linha, e fiz do meu jeito!
A única coisa que não ficou conforme eu queria na ideia inicial foi o encosto, pois optei por, num primeiro momento, não mexer na posição das alças (cuja parte inferior me incomoda um pouco). E coloquei o forro/encosto por dentro, e não por fora, como seria o ideal.
Além desse reforço, costurei as alças pra poder carregar a barraca, que tivemos que levar na mão nos últimos acampamentos, por não conseguir prender na mochila da Fernanda.
Ficou assim:





Pretendo usá-la desse jeito nas próximas aventuras e, se assim julgar necessário, procuro alguém para fazer as modificações que faltaram OU compro a outra mochila cargueira. O tempo dirá qual vai ser a opção escolhida. De qualquer forma, a mochila da Fernanda é que está pedindo penico, logo, teremos que providenciar uma substituta em breve...
No primeiro teste ela funcionou bem. As costuras que eu fiz à mão resistiram a muita chuva e muita caminhada.
Ainda falta uns detalhes que quero fazer: colocar alças como essas que tirei da outra mochila para melhorar o conforto da barrigueira. Mas ainda não consegui mais uma mochila com esse tipo de alça para "doação". hehe E também modificar a posição das alças na parte inferior, porque ficam um pouco desconfortáveis.

Um comentário:

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